As autoridades angolanas pouco ou nada fazem para dignificar a coragem de vários camponeses na Baixa de Cassanje, na província de Malanje, que decidiu a 4 de Janeiro de 1961 iniciar a revolta contra a presença portuguesa pelos baixos preços aplicados na compra do algodão.
A denúncia é de sobreviventes e cidadãos no geral que aguardam pelo reconhecimento daqueles que “deram a vida pela pátria”
Cerca de 20 mil pessoas morreram no massacre em seis municípios de Malanje e cinco da província da Lunda Norte, onde aviões lançaram bombas de napalm, para além da carnificina registada com uso de todo tipo de armas ligeiras e automáticas.
O sobrevivente Santos Sousa Camuanga, secretário para os assuntos tradicionais do Reino do Ndongo, disse os portugueses chegaram a apelidar o acto de “hediondo como a guerra de Maria”.
As autoridades tradicionais, filhos e sobreviventes defendem o retorno do 4 de Janeiro como feriado nacionale não apenas como Dia dos Mártires
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