O custo de vida em Moçambique continua elevado. O poder de compra é baixo e os trabalhadores dizem que o rendimento mensal não chega para satisfazer as necessidades básicas, como alimentação, saúde e educação, mesmo depois recente aumento salarial.
Em Nampula, os trabalhadores celebraram o 1º de Maio reivindicando os salários baixos, e a segurança nos locais de trabalho. Há trabalhadores que celebraram este dia com salários em atraso.
Jorge Fernando, da empresa Condor, é um dos trabalhadores que estão sem salário, e diz que à medida em que há reajuste salarial o preço de produtos básicos aumenta.
A Organização dos Trabalhadores de Moçambique, na voz do seu secretário provincial, Celestino Silvério, destacou a aprovação pela Assembleia da República da constituição dos tribunais do trabalho.
Silvério disse que a organização está empenhada na promoção do diálogo social nas empresas por forma e evitar os conflitos.
Desde 2017, a província de Nampula registou 975 casos de conflitos laborais contra mais de 1200, em 2016.