Trinta dias depois do início do registo eleitoral com vista às eleições municipais em Moçambique, apenas 38 por cento dos potenciais oito milhões e 500 mil eleitores compareceram nos postos de recenseamento.
Nas ruas de Maputo, algunas cidadãos alegam falta de tempo, outros dizem não ter informações e há quem diz mesmo que não vai se recensear.
“Recensear para quê”, questionou uma cidadã, advertindo que "a minha zona não tem água nem luz, e porque é que eu iria me recensear?!”.
Activistas sociais e órgãos eleitorais desdobram-se em apelos para uma adesão ao recenseamento eleitoral, que termina a 17 de Maio.