O activista angolano Rafael Marques foi notificado hoje, 13, que vai ser julgado em nove queixas-crime intentadas contra si por generais angolanos e uma empresa, disse o próprio à Lusa. O julgamento, que não tem ainda data marcada, será no Tribunal Provincial de Luanda, acrescentou Rafael Marques.
Em causa está a publicação, em Portugal, do livro "Diamantes de Sangue: Tortura e Corrupção em Angola". O activista disse que a notificação é a resposta ao pedido de arquivamento das queixas por calúnia e difamação, enviado em Dezembro passado, por ter sido ultrapassado o prazo legal para ser constituído arguido.
"Os prazos prescreveram e ao invés de responderem à petição (de arquivamento), ignoraram-na e remeteram (os processos) para o tribunal, para julgamento", salientou. Rafael Marques classificou esta decisão como "mais um exemplo da forma absurda de se fazer justiça em Angola".
No livro, o activista acusou de "crimes contra a humanidade" os generais Hélder Vieira Dias, mais conhecido como "Kopelipa", ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente angolano; Carlos Vaal da Silva, inspetor-geral do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA); Armando Neto, ex-Chefe do Estado-Maior General das FAA; Adriano Makevela, chefe da Direção Principal de Preparação de Tropas e Ensino das FAA.
João de Matos, ex-Chefe do Estado-Maior General das FAA; Luís Faceira, ex-chefe do Estado-Maior do Exército das FAA e António Faceira, ex-chefe da Divisão de Comandos, são outros nomes apontados pelo ativista angolano.
Em causa está a publicação, em Portugal, do livro "Diamantes de Sangue: Tortura e Corrupção em Angola". O activista disse que a notificação é a resposta ao pedido de arquivamento das queixas por calúnia e difamação, enviado em Dezembro passado, por ter sido ultrapassado o prazo legal para ser constituído arguido.
"Os prazos prescreveram e ao invés de responderem à petição (de arquivamento), ignoraram-na e remeteram (os processos) para o tribunal, para julgamento", salientou. Rafael Marques classificou esta decisão como "mais um exemplo da forma absurda de se fazer justiça em Angola".
No livro, o activista acusou de "crimes contra a humanidade" os generais Hélder Vieira Dias, mais conhecido como "Kopelipa", ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente angolano; Carlos Vaal da Silva, inspetor-geral do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA); Armando Neto, ex-Chefe do Estado-Maior General das FAA; Adriano Makevela, chefe da Direção Principal de Preparação de Tropas e Ensino das FAA.
João de Matos, ex-Chefe do Estado-Maior General das FAA; Luís Faceira, ex-chefe do Estado-Maior do Exército das FAA e António Faceira, ex-chefe da Divisão de Comandos, são outros nomes apontados pelo ativista angolano.