WASHINGTON —
A responsável editorial da Tinta-da-China, Bárbara Bulhosa, foi constituída arguida, pelo Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa, no âmbito do processo movido contra a sua editora por nove generais angolanos.
A Tinta-da-China, é a editora portuguesa do livro “Diamantes de Sangue – corrupção e Tortura em Angola”, da autoria do jornalista angolano Rafael Marques.
Numa entrevista à Voz da América, Barbara Bulhosa disse que, durante os trinta minutos de interrogatório lhe foi perguntado como conhecera Rafael Marques e porque decidira publicar o livro.
Disse que a sua decisão decorreu de, após verificação do mesmo, ter considerado que o trabalho de Rafael Marques tem "inteira credibilidade" descrevendo este processo como "uma tentativa de intimidação e uma grave ofensa à liberdade de expressão em Portugal."
"Diamantes de Sangue", segundo comunicado da editora, "é uma investigação sobre personalidades, instituições e empresas envolvidas no negócio dos diamantes na província angolana da Lunda-Norte. As forças armadas de Angola e as empresas privadas de segurança protagonizam aí crimes graves com total impunidade. As autoridades e o governo ignoram esses crimes. As denúncias destas práticas remontam a 2005."
A Tinta-da-China, é a editora portuguesa do livro “Diamantes de Sangue – corrupção e Tortura em Angola”, da autoria do jornalista angolano Rafael Marques.
Numa entrevista à Voz da América, Barbara Bulhosa disse que, durante os trinta minutos de interrogatório lhe foi perguntado como conhecera Rafael Marques e porque decidira publicar o livro.
Disse que a sua decisão decorreu de, após verificação do mesmo, ter considerado que o trabalho de Rafael Marques tem "inteira credibilidade" descrevendo este processo como "uma tentativa de intimidação e uma grave ofensa à liberdade de expressão em Portugal."
"Diamantes de Sangue", segundo comunicado da editora, "é uma investigação sobre personalidades, instituições e empresas envolvidas no negócio dos diamantes na província angolana da Lunda-Norte. As forças armadas de Angola e as empresas privadas de segurança protagonizam aí crimes graves com total impunidade. As autoridades e o governo ignoram esses crimes. As denúncias destas práticas remontam a 2005."