Um acidente com um avião Embraer da Força Aérea de Angola provocou, quarta-feira, 30 mortos, no aeroporto do Huambo.
O número de mortos ainda não foi confirmado oficialmente pelas autoridades que, entretanto, deram início a um inquérito. A fabricante do avião, Embraer, vai enviar a Angola uma equipa técnica para auxiliar a peritagem - disse à VOA um porta-voz da empresa.
O porta-voz considerou prematura qualquer espécie de consideração sobre as causas do acidente, dado que o inquérito está longe de concluído.
O avião Embraer 120 Brasília, caiu ao descolar, cerca das 11h50 (hora local). Relatos disponíveis a esta hora indicam que o avião se inclinou para um dos lados ao descolar, imediatamente antes do acidente.
Seguiam a bordo, de acordo com informações iniciais, 36 pessoas entre passageiros e tripulantes - a confirmar-se este número, viajavam no avião três pessoas em excesso da sua lotação (de 30 passageiros e três tripulantes). Para além dos mortos há seis feridos a lamentar.
O avião transportava uma missão militar e entre as vítimas mortais contam-se o General Pedro Kalias, o Brigadeiro Katata, o Brigadeiro Kizua e outros oficiais.
Ao que foi possível apurar, o avião tinha sido abastecido momento antes, o que tornaria qualquer acidente mais letal. O Embraer 120 Brasília envolvido no acidente foi vendido directamente a Angola pela Empresa Brasileira de Aeronáutica.