Um relatório dos serviços de espionagem americanos diz que o presidente russo Vladimir Putin ordenou a operação contra as eleições americanas para desacreditar a antiga secretária de estado Hillary Clinton, decidindo eventualmente ajudar a eleição de Donald Trump.
O relatório diz que o objectivo a campanha era “afectar a confiança do público americano no processo democrático, denegrir a secretária Clinton e afectar a sua elegibilidade”.
O relatório acrescenta que os serviços de espionagem são de opinião que “Putin e o governo russo desenvolveram uma preferência clara pelo presidente eleito Trump”.
A publicação do relatório deu-se horas depois dos directores dos serviços de informações terem dado um “briefing” secreto a Donald Trump em Nova Yorque.
O presidente Obama, que tinha ordenado a elaboração do relatório, recebeu o material na Quinta-feira.
No documento tanto a CIA como o FBI afirmaram estar “altamente confiantes” nas suas conclusões.
Uma terceira organização, a Agencia Nacional de Segurança, disse ter apenas confiança “moderada” nessas conclusões.
O presidente eleito Donald Trump emitiu uma série de “tweets” hoje acusando o Ppartido Democrático de “alta negligencia” por permitir que os seus computadores fossem atacados por forças externas, acrescentando que os serviços de espionagem “ declararam muito claramente não haver absolutamente qualquer prova de que o “hacking” dos computadores afectou os resultados eleitorais”.
“As máquinas de voto não foram afectadas”, disse Trump