Autoridades de inteligência dos Estados Unidos testemunhar no Congresso nesta quinta-feira, 5,sobre os supostos ataques cibernéticos da Rússia durante a campanha eleitoral de 2016, mesmo após o presidente eleito Donald Trump ter questionado as revelações das agências de inteligência.
As audiências acontecem um dia antes de Trump ser oficialmente informado por chefes de agências de inteligência sobre os ataques de hackers que poderão ter afectado a campanha eleitoral de Hillary Clinton.
O Presidente eleito arrisca a entrar em conflito sobre esta questão tanto com democratas quanto com republicanos no Congresso, muitos dos quais desconfiam de Moscovo e não apoiam os elogios do Donald Trump ao Presidente russo, Vladmir Putin.
O director de Inteligência Nacional, James Clapper, o director da Agência Nacional de Segurança, Mike Rogers, e o subsecretário de Defesa para Inteligência, Marcel Lettre, comparecerão perante o Comité das Forças Armadas do Senado, presidido pelo republicano John McCain, um duro crítico de Putin.
Os depoimentos sobre ameaças cibernéticas aos Estados Unidos acontecem uma semana após o presidente Barack Obama ter ordenado a expulsão de território norte-americano de 35 diplomatas russos suspeitos de espionagem e da imposição de sanções contra duas agências de inteligência russas por conta do seu alegado envolvimento no ataque cibernético contra grupos políticos norte-americanos durante a campanha presidencial de 2016.
Agências de inteligência americanas dizem que a Rússia esteve por trás dos ataques a organizações e membros do Partido Democrata antes da eleição presidencial, uma conclusão apoiada por diversas empresas de segurança cibernética.
Moscovo nega as acusações.