A exclusão do antigo presidente do Grupo Parlamentar do Partido da Renovação Social (PRS, Sapalo António, da lista de candidatos à liderança daquela formação política, levou o Tribunal Constitucional (TC) a proibir a realização do quinto congresso inicialmente agendado para maio.
Neste momento, o TV tem nove proviências cautelares de dirigentes do PRS que colocam em causa o futuro do partido.
Cláudio Ricai, mandatário da candidatura de Sapalo António, acusa o presidente cessante Benedito Daniel de não acatar a decisão do TC, ao resistir "ao acórdão do tribunal, tendo dito que ele tem razão dos atos que ele fez, concretamente da comissão preparatória e das conferências, que foram feitas à margem dos estatutos do partido, que não obedeceu à decisão do Comitê Nacional”.
Benedito Daniel nega estar atrás dos impedimentos dos vários militantes que continuam a dar entrada com providências cautelares no TC.
“Cumprimos a decisão do tribunal e convocou-se o candidato para admissão do candidato”, reage Daniel, quem assegura que só haverá congresso quando cessarem as providências cautelares.
No meio deste trocar de acusações e delongas, o futuro do partido, segundo analistas políticos, pode ter consequências imprevisíves.
Em 2008, o PRS elegeu oito deputados, em 2012 desceu para três e nas eleições de 2017 e 2022 conseguiu eleger dois parlamantares.
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