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Professores universitários ainda sem resposta às suas reivindicações


Universidade Agostinho Neto - Luanda, Angola
Universidade Agostinho Neto - Luanda, Angola

Ano lectivo poderá começar com greve

Os professores angolanos do ensino superior dizem que ainda não receberam qualquer resposta a reivindicações apresentadas em Novembro pelo que se mantém de pé a possibilidade de um greve marcar o início do ano lectivo.


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A greve poderá ser decretada caso não seja recebida uma resposta do ministério da educação Superior até ao final do mês.

"Continuamos a aguardar a recepção dos 7 pacotes prometidos de resposta ao caderno reivindicativo,” disse Eduardo Peres Alberto do Sindicato nacional dos Professores do Ensino Superior, SINPES, acrescentando que o sindicato não tinha sequer recebido a acta do acta do encontro de 14 de Novembro de 2013 “para análise e assinatura”.

“As promessas devem ser cumpridas, quando os dirigentes não conseguem cumprir a sua palavra a nós isso deixa muito a desejar," acrescentou.

No caderno reivindicativo do SINPES, para além do salário, os professores reclamam a reposição de alguns subsídios retirados há mais de dois anos.

Carlinhos Zassala Coordenador da região Luanda Bengo da Universidade Agostinho Neto, disse que esses subsídios são necessários para “aumentar o poder aquisitivo do professor, tendo em conta os salários baixos que auferem"

Carlinhos Zassala disse haver mais de 85 porcento de professores obrigados a darem aulas em mais de uma instituição para equilibrar as contas.

Outra exigência dos professores universitários é a eleição dos quadros de chefia ao invés das nomeações actuais.
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