O Sindicato de Professores na Huíla(Sinprof) espera que a contenção nas despesas públicas anunciada pelo Estado em 2015 não se reflicta negativamente nos passos ainda que tímidos já iniciados tendentes a resolver os problemas dos docentes na região.
Na sequência do fim da greve no ensino geral observado em 2014 durante de três meses, o Governo local iniciou o processo de promoções ao invés da actualização da carreira docente conforme exigem os professores.
O secretário provincial do Sinprof João Francisco disse que apesar de não ser o desejado apegou-se no velho adágio popular, segundo o qual na ausência do melhor o pior serve.
“O que o sector tem estado a fazer são promoções, mas no conselho nacional o ano passado ficou decidido que o que nós pretendemos são as actualizações”, reiterou o sindicalista.
As dezenas de professores em vias de passarem a reforma é a grande preocupação que o sindicato promete se bater em 2015.
“Já que não há valores monetários ou meios materiais para gratificar alguém que vai paa a reforma seria pelo menos a pessoa sair num escalão que corresponda ao seu tempo de serviço e às habilitações que ostenta”, acrescentou.
João Francisco espera que 2015 venha a ser o ano do cumprimento do pagamento dos vários subsídios a que o Executivo se comprometeu pagar em 1996 e acredita que a crise anunciada em 2015 passe ao lado.