A morte de centenas de pessoas da seita religiosa A Luz do Mundo no Huambo foi confirmada por várias pessoas “inclusive por polícias”, disse à VOA o chefe da bancada parlamentar da Unita Raúl Danda.
Nove agentes da polícia foram mortos nos confrontos no passado dia 16 de Abril na serra Sumé onde estariam congregados milhares de fiéis da seita.
A polícia disse que 13 membros da seita foram mortos, mas Danda garante que mesmo o governo tenho dado informações diferentes sobre o número de civis mortos, ele pode ascender a 700.
Danda disse que a delegação parlamentar se tinha encontrado ontem com o governador do Huambo e hoje tinha-se deslocado ao município da Caála, onde, num encontro com o administrador municipal, este disse não ter autorização para os deixar deslocar ao local dos confrontos .
“Muito claramente há impedimento para que eu e os meus colegadas deputados possamos deslocar ao sítio onde houve esses ocorrências”, reitera.
Segundo o líder parlamentar da Unita, esta prática "confirma claramente as informações que recebemos de várias pessoas, inclusive de polícias que participaram nesta acção de que, de facto, houve um grande massacre de centenas de pessoas”.
Raúl Danda revelou também que no Huambo lhes foi recusada permissão para se avistarem com o líder da seita, José Julino Kalupeteka