A Polícia da Republica de Moçambique (PRM), em Manica, deteve quatro suspeitos de pertencer a uma rede de falsificadores de moeda.
Notas e material de impressão foram confiscados.
“A Polícia deteve estes quatros cidadãos indiciados de uso e falsificação de moedas, em virtude de estes terem-se dirigido a um estabelecimento comercial onde usaram notas falsas para a aquisição de bens alimentares,” disse Mateus Mindu, porta-voz da corporação.
Entre os detidos estão jovens com 16 e 25 anos, além de um proprietário de uma serigrafia, onde supostamente era feita a impressão de notas de 200 e 1000 meticais, largamente usadas na burla.
A Polícia disse que entre os detidos estão um jovem reincidente, que geralmente opera na troca de moeda nos estabelecimentos comerciais formais e informais da cidade de Chimoio, a capital de Manica.
Em Janeiro, a Polícia de Manica deteve outros quatro suspeitos de falsificação de moeda, incluindo um professor primário, que recorriam a uma impressora para produzir notas falsas de 1000 meticais e 100 dólares norte americanos.
O grupo foi condenado pelo Tribunal Judicial provincial de Manica e cumpre penas maiores na penitenciária agrícola de Chimoio, vulgo Cabeça do Velho.
Quase 11 meses após um grupo de comerciantes ter apelado para uma actuação mais “cerrada” da Polícia para controlar a falsificação de moedas, o número de vítimas nos mercados informais aumentou.
Um comerciante do “Mapulango”, o terceiro maior mercado informal da cidade de Chimoio, diise que o número de pessoas burladas está a aumentar.
“Por semana, pelo menos dois comerciantes são burlados com notas falsas neste mercado”, disse Rogério Mutai,que vende roupa usada.
Um outro comerciante, Andissene Francisco, disse que os burladores geralmente usam notas novas, o que dificulta, e que a falta de equipamento apropriado para verificar as notas falsas fragiliza as vitimas.