As cerca de duas dúzias de partidos políticos que vão participar nas próximas eleições em Moçambique assinaram um código de conduta visto por analistas como um instrumento que poderá minimizar os conflitos e a violência que têm caracterizado os processos eleitorais no país.
O código foi assinado na presença dos Presidentes do Conselho Constitucional, da Comissão Nacional de Eleições e da Comissão Nacional de Ética Pública.
Entre os partidos que assinaram o documento, figura o Movimento Democrático de Moçambique-MDM, cujo Secretário-Geral, Luís Boavida se manifestou preocupado com o facto de o Secretário-Geral da Frelimo, nunca ter participado na sua elaboração “o que mostra a falta de interesse do partido no poder em realizar eleições ordeiras”.
Reagindo à acusação, o representante da Frelimo no acto de assinatura do código de conduta eleitoral, Damiao José, disse que não faz sentido que “quem tem feito provocações apareça a colocar-se no lugar de vítima, para conseguir ser bem visto pela opinião pública”.
Para o académico Calton Cadeado, esta troca de acusações, precisamente neste acto, mostra o quanto é relevante a existência deste tipo de compromissos, ainda que não sejam juridicamente vinculativos, mas que têm um valor politico.
Mas o politólogo Lázaro Mabunda duvida que o código seja observado e respeitado pelos dois principais partidos que vão disputar as próximas eleições, nomeadamente, a Frelimo e o MDM, que, mesmo antes do início da campanha eleitoral, já se envolveram em conflitos violentos, como aconteceu no dia das forças armadas moçambicanas.
O presidente da Comissão Nacional de Eleições, Abdul Carimo, disse esperar que o código de conduta permita a realização de eleições livres, Justas e transparentes.
Ramos Miguel, VOA-Maputo
O código foi assinado na presença dos Presidentes do Conselho Constitucional, da Comissão Nacional de Eleições e da Comissão Nacional de Ética Pública.
Entre os partidos que assinaram o documento, figura o Movimento Democrático de Moçambique-MDM, cujo Secretário-Geral, Luís Boavida se manifestou preocupado com o facto de o Secretário-Geral da Frelimo, nunca ter participado na sua elaboração “o que mostra a falta de interesse do partido no poder em realizar eleições ordeiras”.
Reagindo à acusação, o representante da Frelimo no acto de assinatura do código de conduta eleitoral, Damiao José, disse que não faz sentido que “quem tem feito provocações apareça a colocar-se no lugar de vítima, para conseguir ser bem visto pela opinião pública”.
Para o académico Calton Cadeado, esta troca de acusações, precisamente neste acto, mostra o quanto é relevante a existência deste tipo de compromissos, ainda que não sejam juridicamente vinculativos, mas que têm um valor politico.
Mas o politólogo Lázaro Mabunda duvida que o código seja observado e respeitado pelos dois principais partidos que vão disputar as próximas eleições, nomeadamente, a Frelimo e o MDM, que, mesmo antes do início da campanha eleitoral, já se envolveram em conflitos violentos, como aconteceu no dia das forças armadas moçambicanas.
O presidente da Comissão Nacional de Eleições, Abdul Carimo, disse esperar que o código de conduta permita a realização de eleições livres, Justas e transparentes.
Ramos Miguel, VOA-Maputo