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Partidos criticam reacção o do governo face à seca na Huíla


Efeitos da seca (foto de arquivo)
Efeitos da seca (foto de arquivo)

UNITA avisa da possibilidade de conflictos entre camponeses e fazendeiros

Partidos da oposição acusaram o governo de estar a reagir de forma incompetente aos efeitos da seca na Huíla


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Oito municípios sofreram a dureza do fenómeno, mas é a circunscrição dos Gambos no sul da província onde as consequências foram mais graves com relatos de fome e até de mortes entre a população.

Para o deputado da UNITA, Adalberto Costa Júnior, a situação dos Gambos é cíclica e exige uma intervenção antecipada dos poderes públicos.

O também vice-presidente da bancada parlamentar do Galo Negro defende por outro, uma melhor contribuição dos fazendeiros que ocupam largas extensões de terras nos Gambos na solução dos problemas da população local.

“ Há que evitar riscos de algum conflito que possa surgir entre os pastores e os proprietários destas fazendas. Pensamos mesmo que alguns destes proprietários poderiam responsabiliza-se eles mesmos porque já adquiriram os direitos de ocupar estas fazendas de fazer alguns furos junto de áreas em que as populações se encontram. Porque aquilo que é comum a deslocação das populações as áreas de transumância estão ocupadas na sua maioria por fazendas privadas o que determina uma falta de cuidado na gestão do território,” disse.

Para o presidente do Partido de Renovação Social, PRS, Eduardo Kwangana, o governo deve criar para as zonas vulneráveis como a dos Gambos um plano de contingência permanente e não programas de emergência.

O líder partidário que visitou os Gambos na sua passagem recente a Huíla, sugeriu medidas para minimizar a falta de água no município e criticou a pouca seriedade do governo em lidar com a situação.

“ Criar alguns diques em momentos de chuvas criar alguns tanques a nível dos chamados rios secos para acumular a água para o tempo seco. Se o governo continuar com este plano de emergência todos os dias nós vamos continuar com problemas, tem que ter sempre um plano de contingência permanente para não haver os problemas que estamos a viver agora. Acho que o governo está tratar este caso de ânimo leve,” afirmou
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