PARIS —
África figura com destaque na nova estratégia militar da França – e os especialistas referem que a ofensiva no Mali serve de base para futuras operações.
Definido pelo ministro da Defesa francês Jean-Yves Le Drian, a recentemente divulgada política de defesa e segurança reflecte os desafios das novas ameaças militares com menos dinheiro.
A França debate-se com difíceis tempos económicos, mas embora o ministério da Defesa vai perder dezenas de milhares de postos de trabalho, o governo socialista decidiu congelar o orçamento da defesa, em vez de o reduzir.
Na conferência de imprensa Le Drian afirmou que a França necessita de dar resposta às novas ameaças contra adversários com tecnologia e meios sofisticados.
Os objectivos estratégicos em África – em particular no Norte de África e na região do Sahel – constituem uma prioridade geográfica. Pelo menos quatro bases em África serão mantidas.
Christophe Guilloteau, do partido da oposição UMP e membros da comissão que redigiu a revisão, indica que a Operação Serval no Mali foi essencial para assegurar que África vai permanecer uma prioridade de defesa para a França.
Numa entrevista à Rádio França Internacional Guilloteau referiu que aqueles que dizem que a França deveria distanciar-se da África, mudaram de ideias com a ofensiva francesa no Mali.
Acrescentou Guilloteau que no caso de a França não ter forças estacionadas no Chade e na Costa do Marfim, Paris não poderia ter respondido rapidamente como fez.
Embora muitos considerem a ofensiva francesa no Mali como tendo sido um sucesso, os críticos em especial a oposição política – acentua que não existe uma estratégia clara de saída.
Thomas Klau, director em Paris do Conselho Europeu de Relações Exteriores questiona se a situação poderá ser repetida noutro local.
O programa de defesa prevê um programa de Defesa Europeu mais integrado, mas Klau destaca que tal significa convencer os cépticos, como a Alemanha, sobre a importância de intervir em África
Definido pelo ministro da Defesa francês Jean-Yves Le Drian, a recentemente divulgada política de defesa e segurança reflecte os desafios das novas ameaças militares com menos dinheiro.
A França debate-se com difíceis tempos económicos, mas embora o ministério da Defesa vai perder dezenas de milhares de postos de trabalho, o governo socialista decidiu congelar o orçamento da defesa, em vez de o reduzir.
Na conferência de imprensa Le Drian afirmou que a França necessita de dar resposta às novas ameaças contra adversários com tecnologia e meios sofisticados.
Os objectivos estratégicos em África – em particular no Norte de África e na região do Sahel – constituem uma prioridade geográfica. Pelo menos quatro bases em África serão mantidas.
Christophe Guilloteau, do partido da oposição UMP e membros da comissão que redigiu a revisão, indica que a Operação Serval no Mali foi essencial para assegurar que África vai permanecer uma prioridade de defesa para a França.
Numa entrevista à Rádio França Internacional Guilloteau referiu que aqueles que dizem que a França deveria distanciar-se da África, mudaram de ideias com a ofensiva francesa no Mali.
Acrescentou Guilloteau que no caso de a França não ter forças estacionadas no Chade e na Costa do Marfim, Paris não poderia ter respondido rapidamente como fez.
Embora muitos considerem a ofensiva francesa no Mali como tendo sido um sucesso, os críticos em especial a oposição política – acentua que não existe uma estratégia clara de saída.
Thomas Klau, director em Paris do Conselho Europeu de Relações Exteriores questiona se a situação poderá ser repetida noutro local.
O programa de defesa prevê um programa de Defesa Europeu mais integrado, mas Klau destaca que tal significa convencer os cépticos, como a Alemanha, sobre a importância de intervir em África