A Associação para o Desenvolvimento da Cultura para os Direitos Humanos em Cabinda (ADCDH), acusou nesta terça-feira, 3, o Governo angolano de utilizar a polícia e a Procuradoria da República para condenar e silenciar sistematicamente as vozes dos activistas que clamam pela causa de Cabinda.
Alexandre Kuanga Nsito disse à VOA não ser justa a detenção de activistas pelo simples facto de terem produzido dísticos e panfletos a pedirem o calar das armas e a realização de um diálogo para a solução do problema de
Ele referia-se aos activistas da União para a Independência de Cabinda detidos há vários meses.
Entretanto, em declarações a uma rádio local, o governador da província, Marcos Alexandre Nhunga, desmentiu existirem no enclave prisioneiros de consciência.
Para Marcos Nhunga, não pode ser consideradas prisioneiras de consciência todas as pessoas que “protagonizam confusão e violam a constituição da república".
Ouça a reportagem e as declarações aqui: