A Frente de Libertação do Enclave de Cabinda-Forças Armadas de Cabinda, (FLEC-FAC), disse estar pronta a entrar de imediato num diálogo com o Governo angolano para se alcançar a paz no território.
A proposta de diálogo está contida num comunicado em que a organização anunciou pela segunda vez no espaço de poucas semanas um cessar-fogo no enclave em resposta a um apelo do secretário-geral da ONU, António Gueterres, para se suspender os conflitos em redor do mundo e intensificar o combate à pandemia do coronavírus.
Depois de apelar ao dirigente da ONU para “reforçar” essa mensagem junto das autoridades angolanas, a FLEC-FAC, num comunicado assinado e lido pelo seu secretário para a informação Jean Claude Nzita, “reitera a sua disponibilidade a obrar em todas a iniciativas sérias que criem os pilares para paz em Cabinda”.
"Neste sentido manifesta uma vez mais ao secretário-geral da ONU António Guterres a sua disponibilidade total para dialogar com a presidência e governo angolano na busca de uma resolução definitiva do conflito em Cabinda”, diz o comunicado do movimento independentista de Cabinda.
O Governo angolano não reagiu a esta proposta, como tem feito em relação aos demais comunicados daquela organização.