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OMUNGA procura advogado para estudantes condenados em Malanje


José Patrocínio, director da OMUNGA
José Patrocínio, director da OMUNGA

Irmã de um dos três condenados detalha actuação da polícia em encontro em Malanje

A organização não governamental OMUNGA pretende constituir um advogado para assumi o caso de três jovens condenados por crimes contra a segurança do Estado e injúrias contra autoridades públicas depois de terem participado numa manifestação contra o Governo da província angolana de Malanje a 4 de Abril.

Omunga ivnestiga prisão e condenação de manfiestantes em Malanje - 1:56
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Afonso Simão Muatchikukulu, Justino Horácio António Valente e António José Fernando foram condenados pelo Tribunal da Comarca de Malanje a penas de cinco a sete meses de prisão.

Jovens activistas em debate
Jovens activistas em debate

“O que nós estamos a tentar agora é constituir um advogado, uma vez que os jovens tiveram um defensor oficioso com o qual, segundo as suas declarações, apenas tiveram contacto na sala de julgamento”, revelou José Patrocínio, director da OMUNGA.

Neste momento, a organização está a recolher informação sobre o caso, que, de acordo com Patrocínio, "os condenados não têm nada a ver com este movimento de reivindicação, de contestação, de protesto, de exigência.

Para aquele activista, parece que "estes jovens encontravam-se no lugar errado, na hora errada por isso estão neste momento presos”.

Patrocínio, no entanto, está a recolher informações sobre o caso.

Isabel Bumba, irmã de um dos condenados
Isabel Bumba, irmã de um dos condenados

Activistas da OMUNGA e independentes de Luanda e Benguela analisaram recentemente o exercício dos direitos humanos, com pendor para a situação social e o caso especifico dos estudantes detidos pela Policia Nacional.

Num encontro realizado em Malanje, a irmã de um dos condenados Justino Valente, Isabel Manuel Bumba, participou, juntamente com familiares, amigos, activistas e jornalistas e deu detalhes da acção da polícia.

Os familiares dos condenados pediram a intervenção do vice-presidente de Angola, Bornito de Sousa, na "qualidade de pai e também chefe de família".

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