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Nyusi promete salvaguardar interesses de Moçambique, da África e dos países em desenvolvimento no CS da ONU


Filipe Nyusi, Presidente de Moçambique
Filipe Nyusi, Presidente de Moçambique

Presidente moçambicano afirmou que o seu país inicia este mandato disposto a usar a "humilde experiência de Moçambique na construção da paz, por via do diálogo para contribuirmos de forma relevante na edificação de um mundo mais pacífico, harmonioso e próspero"

Horas antes de Moçambique assumir, pela primeira vez, a cadeira de membro não permanente no Conselho de Segurança para os próximos dois anos, o Presidente da República deu mote da actuação do seu país no órgão: defender os interesses de Moçambique e de África e procurar maior espaço para os países em desenvolvimento nos órgãos de decisão.

"Reafirmamos a nossa linha de orientação centrada na defesa e salvaguarda dos interesses de Moçambique, da África, dos países em desenvolvimento e do mundo na defesa da paz e segurança internacionais", afirmou nesta terça-feira, 3, Filipe Nyusi em mensagem à nação.

Ele reiterou que a actuação do seu país no órgão vai assentar-se "na política externa de Moçambique que visa afirmar a independência e soberania de Moçambique e projectar a sua imagem como um Estado internacionalmente prestigiado, amante da paz e da liberdade dos povos, defensor do multilateralismo em estrita observância dos princípios o objectivos condignados na Carta das Nações Unidas".

Ao se referir a assuntos específicos, o Presidente moçambicano afirmou que "os temas e tópicos que nos propusemos a advogar são prementes, nomeadamente, a promoção da paz internacional, com destaque para a paz no nosso continente, o nexo entre o clima, paz e segurança, o papel da mulher e dos jovens na manutenção da paz, o combate ao terrorismo e outros males que ameaçam a paz e segurança internacionais e a procura de um maior espaço para os países em desenvolvimento nas decisões internacionais através da reforma das instituições multilaterais".

Nyusi elencou os "fortes desafios internacionais" que o mumdo enfrenta na acutalidade, como "recrudescimento de ameaças à paz e segurança internacional" causados, entre outros, por "conflitos entre Estados, terrorismo e o efeito das mudanças climáticas".

Neste cenário, Nyusi afirmou que o seu país inicia este mandato disposto a usar a "humilde experiência de Moçambique na construção da paz, por via do diálogo para contribuirmos e forma relevante na edificação de um mundo mais pacífico, harmonioso e próspero".

Ele assumiu como temas prioritários a advogar no Conselho de Segurança, "a promoção da paz internacional, com destaque para a paz no nosso continente, o nexo entre clima, paz e segurança, o papep das mulheres e dos jovens na mantenção da paz, o combate ao terrorismo e outros males que ameaçam a paz e segurança internacionais e a procura por uma maior espaço para os países em desenvolvimento nas decisões internacionais, através da reforma das instituições multilaterais".

A cerimónia de tomada de posse acontece na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, às 12 horas locais (19 horas de Moçambique) com o içar da bandeira de Moçambique pelo embaixador moçambicano que discursará a contitução.

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