O embaixador de Moçambique nas Nações Unidas revela que o seu Governo vai priorizar o terrorismo no Conselho de Segurança, onde, a partir de hoje, é membro não permanente.
Pedro Comissário garante, em declarações à ONU News, que além do terrorismo, “vamos tentar trabalhar com outros Estados para a maior consciencialização da relação que existe entre mudanças climáticas, a paz e a segurança internacionais".
Comissário aponta ainda como prioridade a reforma do Conselho de Segurança que, segundo ele, visa "reflectir as preocupações africanas, região que sofreu uma injustiça histórica".
"Não temos nenhum membro permanente no Conselho de Segurança. Para além disso, vamos tentar reforçar o multilateralismo, porque é o coração da existência das Nações Unidas", afirmou o embaixador.
No Conselho de Segurança, Moçambique quer unir consensos para acabar com o problema “em risco de se tornar endémico” em África.
O representante de Maputo junto da ONU sublinha que outro foco nos dois anos de mandato no Conselho será abordar o nexo entre a falta de alimentos e o potencial de fome que considerou “um problema escandaloso” pelas disparidades nos sistemas alimentares.
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