A Procuradoria-Geral da República (PGR) de Moçambique anunciou hoje que o empresário Nini Satar, fugitivo da justiça e detido na Tailândia no dia 25 deve chegar esta semana ao país.
Em conferência de imprensa nesta segunda-feira, 30, em Maputo, o porta-voz do Ministério Público, Alexandre Chiconela, revelou que Satar é arguido em dois processos contra: um relativo à revogação da sua liberdade condicional, tendo de cumprir os restantes 12 anos, e outro devido ao seu envolvimento nos casos de raptos.
Nini Satar foi condenado a 24 anos de prisão pelo homicídio, em 2000, do jornalista Carlos Cardoso, mas saiu do país depois de cumprir 12 anos, enquanto estava em liberdade condicional.
Ele foi detido na passada quarta-feira na Tailândia ao abrigo de um mandado de captura internacional no Reino da Tailândia.
Na semana passada, a imprensa sul-africana revelou que o empresário moçambicano é investigado em casos de raptos de homens de negócios e que a justiça do país pode vir a pedir a sua extradição.