NAMIBE —
As mulheres em estado de gravidez, no interior da província, negam a assistência médica de enfermeiros/ parteiros, preferindo arriscar-se à morte nos partos complicados
O caso que está gerar controvérsia é entendido como sendo tabu das comunidades femininas iletradas locais, constituindo por outro lado, desafios aos técnicos do sector da saúde pública e das autoridades locais, responsabilizadas a encontrar mecanismos que permitam inculcar nova mentalidade no seio desta população alvo.
A manifestação é do chefe da repartição dos Serviços de Saúde Publica do Município da Bibala, Jorge da Boavida Savazuca, falando para a Voz de América, durante as incursões naquele Município agro-pecuário:
“O facto está a ser constatado na Comuna da Lola, Município da Bibala, onde as mulheres continuam com o preconceito de não se dirigirem aos postos médicos para serem assistidas durante a sua gestação, por causa do mito”, disse à Voz de América aquele responsável.
Sinceramente, não é de desprezar as pessoas, talvez isto aconteça por causa do baixo nível cultural da população, porque o facto de o parto ser assistido por um homem, isto não é u bicho de sete cabeças, nós homens, também temos sido assistidos por enfermeiras e medicas, sem constrangimentos, lamentou Jorge Savazuca, chefe dos Serviços de Saúde no Município da Bibala.
As parteiras tradicionais, as igrejas, os professores e outros actores sociais são chamadas no seu dia-a-dia a prestar trabalho tendente a disseminar a informação que vise influenciar as famílias, especialmente as mulheres grávidas, no sentido de aceitar a assistência médica por enfermeiros, ao contrário da preferência destas, de mulher para mulher como se tornou hábito na região.
Na tradição Mucubal, mais vale um homem mostrar a sua nudez do que uma mulher, portanto, nestas comunidades a mulher é sagrada e a sua honra não pode ser amesquinhada.
O caso que está gerar controvérsia é entendido como sendo tabu das comunidades femininas iletradas locais, constituindo por outro lado, desafios aos técnicos do sector da saúde pública e das autoridades locais, responsabilizadas a encontrar mecanismos que permitam inculcar nova mentalidade no seio desta população alvo.
A manifestação é do chefe da repartição dos Serviços de Saúde Publica do Município da Bibala, Jorge da Boavida Savazuca, falando para a Voz de América, durante as incursões naquele Município agro-pecuário:
“O facto está a ser constatado na Comuna da Lola, Município da Bibala, onde as mulheres continuam com o preconceito de não se dirigirem aos postos médicos para serem assistidas durante a sua gestação, por causa do mito”, disse à Voz de América aquele responsável.
Sinceramente, não é de desprezar as pessoas, talvez isto aconteça por causa do baixo nível cultural da população, porque o facto de o parto ser assistido por um homem, isto não é u bicho de sete cabeças, nós homens, também temos sido assistidos por enfermeiras e medicas, sem constrangimentos, lamentou Jorge Savazuca, chefe dos Serviços de Saúde no Município da Bibala.
As parteiras tradicionais, as igrejas, os professores e outros actores sociais são chamadas no seu dia-a-dia a prestar trabalho tendente a disseminar a informação que vise influenciar as famílias, especialmente as mulheres grávidas, no sentido de aceitar a assistência médica por enfermeiros, ao contrário da preferência destas, de mulher para mulher como se tornou hábito na região.
Na tradição Mucubal, mais vale um homem mostrar a sua nudez do que uma mulher, portanto, nestas comunidades a mulher é sagrada e a sua honra não pode ser amesquinhada.