O dirigente da CASA CE no Namibe, Sampaio Mucanda, reclamou a cobertura tendenciosa da Rádio Namibe sobre o caso de três militantes que recentemente abandonaram o seu partido.
Numa carta envia à direcção daquela estação, Mucanda exigiu, no mínimo, o respeito pela ética e rigor no uso dos meios públicos, "que são de todos os angolanos".
Caso a Rádio Namibe não cruze as fontes, diz Mucanda, será preciso recorrer à justiça.
Entretanto, um dos militantes que abandonaram a CASA-CE, Mário Kambambi, acusa o partido de não respeitar os seus próprios regulamentos sobre ética ao atacar sempre o Presidente Eduardo dos Santos.
Kambambi, que foi secretário provincial adjunto da Casa-CE na província, disse à VOA que não é justo banalizar constantemente o bom nome do Presidente da Republica.
Para ele, Eduardo dos Santos “é mais velho” e na cultura Africana os mais velhos devem ser respeitados, e por não fazer isso a "CASA" viola os seus próprios princípios de que a política se deve submeter à ética.
Kambambi, havia acusado os líderes políticos na oposição de incentivar no seio dos seus militantes o sentimento de exclusão social, coagindo-os a não aderir às oportunidades económicas que a sociedade oferece.
Mucanda aponta a fome como sendo um dos principais factores que levam alguns militantes das forças politicas na oposição à rendição.
Mas Kakambi refuta a acusação: “O MPLA não precisa de me comprar”.
Mucanda respondeu que cada cidadão é livre de se militante de qualquer partido
Antunes Monteiro, dissidente que nas eleições de 2012 foi cabeça de lista da CASA-CE no Namibe, disse que em Angola não há alternância de poder por debilidade política dos próprios partidos de oposição.
Monteiro, que investe na área de construção civil, disse que a observação resulta do que viveu na sua passagem pelos partidos de oposição.