O governador do Namibe Rui Falcão acusou o Ocidente de querer destabilizar Angola para impedir o seu desenvolvimento.
Ao falar para quadros do Ministério do Interrior no quadro das celebrações dos 40 anos de independência nacional, Falcão rejeitou as acusações de repressão do Estado angolano sobre activistas quer se tentam manifestar.
“Ninguém nos Estados Unidos vem para a rua manifestar-se de forma espontânea para partir seja o que for”, disse afirmando que acções da polícia para impor a ordem se vêm “todos os dias na televisão” através do mundo.
“Só que para muitos se a polícia agir na Europa está a defender direitos, está a defender a sociedade, mas se for em África e a polícia agir exactamente no mesmo quadro está a violar direitos”, acusa o governador para quem “o que eles querem não é a ordem e o desenvolvimento no continente africano”.
“O que eles querem é desordem e anarquia porque não nos querem ver com o mesmo nível de desenvolvimento que têm”, acrescentou Falcão, afirmando ainda que “aqueles que ainda praticam a pena de morte querem dar-nos lições de direitos humanos”.
Rui Falcão acusou também angolanos de se aliarem a essas forças externas.
“Também é verdade que ainda existem angolanos que se revêm nessas atitudes e que são os pontas de lança dessas estratégias”, apontou, dizendo que "as tempestades nunca trouxeram nem na natureza nenhum bem”.