Os médicos moçambicanos dizem ter chegado ao limite da sua paciência e vão mesmo avançar com a greve nos hospitais públicos, a partir da próxima segunda-feira, dia 5.
Milton Tatia, presidente da Associação Médica, disse que a greve será nacional, devendo durar 21 dias.
Depois de tentativas de negociar com o governo, a classe diz-se ignorada pelas autoridades e não resta outra alternativa que não seja a greve.
“Não estamos em condições psicológicas para continuar a prestar o atendimento e cuidados que merecem”, disse Tatia.
Os médicos não concordam com os valores a eles destinados na Tabela Salarial Única, recentemente introduzida no país.
As autoridades de saúde, que antes fizeram promessas de resolver a situação, ainda não responderamn publicamente ao novo posicionamento dos médicos.
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