O Conselho Municipal de Maputo anunciou nesta sexta-feira, 20, que a manifestação anunciada pelos partidos extra-parlamentares para se realizar neste fim-de-semana é ilegal, apesar dos organizadores terem sanado às irregularidades iniciais.
O anúncio foi feito no dia em que o organizador do evento, João Massango, presidente do Partido Ecologista Movimento da Terra diz ter sido alvo de um atentado e que o protesto só poderá acontecer perante vontade popular.
Um grupo de 14 partidos políticos moçambicanos submeteu um pedido para realizar uma manifestação pública nos dias 21 e 22 de Maio corrente, porém este pedido não foi aceite pelo Município de Maputo, devido a várias irregularidades, como a ausência de símbolos e as funções dos representantes dos partidos que desejam manifestar-se.
Estas irregularidades foram, entretanto, sanadas ao meio-dia desta sexta feira, 20, data em que estes partidos submeteram um novo pedido.
Porém, o assessor jurídico do Presidente do Município de Maputo, Raimundo Chambe, revelou que a manifestação não pode ocorrer este sábado.
Por outro lado, João Massango, líder do Partido Ecologista Movimento da Terra, que encabeça a convocatória desta manifestação, deu conta que foi alvo de um atentado na manhã desta sexta-feira, quando se preparava para dar uma conferência de imprensa para anunciar a rota do protesto.
Massango revelou que perante o cenário que se verifica, a manifestação só poderá acontecer de acordo com a vontade popular.
A manifestação convocada tinha como objectivo protestar em relação à tensão político militar, elevado custo de vidae o alto endividamento público, que fez com que vários doadores do Orçamento do Estado suspendessem oo financiamento ao país