O municipio da Beira diz que não recebe os fundos de investimentos e de compensação autárquica do governo central, desde Outubro do ano passado.
O vereador para área das finanças do Conselho Municipal da Beira, Francisco Majoi, diz que a não canalização das verbas que asseguram o pagamento de salários e projectos de desenvolvimento na autarquia, tem motivações políticas e visa inviabilizar a boa governação.
Este município é gerido pelo partido Movimento Democrático de Moçambique (MDM), e o central pela Frelimo.
A urbe, a segunda mais importante do país deve receber, trimestralmente, 32 milhões de meticais, equivalente a 500 mil dólares de fundo de investimento; e 28 milhões correspondentes a 437 mil dólares, do fundo de compensação autárquico.
“Do governo central ainda não temos nenhuma resposta, temos uma promessa verbal, de que o governo provincial está a envidar esforços junto do tesouro para ver se transferem este valor”, disse Majoi.
Majoi disse que “na nossa execução, isto está criar muitos constrangimentos, temos contratos do ano passado que não foram pagos. Estamos a viver em cima de grandes dificuldades, não sabemos o que nos espera”.
A VOA contactou a direcção provincial das Finanças e Economia de Sofala, órgão local que aloca fundo aos municípios, que prometeu esclarecer nos próximos dias.
O responsável do sector, Araujo Francisco José, empossado recentemente ao cargo, disse não estar em condições de responder, pois ainda está inteirar-se dos assuntos da instituições.
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