Representantes do MPLA e do Partido da Renovação Social, PRS, de Angola trocaram acusações mútuas de serem anti democráticos.
O MPLA acusou a oposição de pretender destabilizar o país através da propagação de informações no exterior que não reflectem a realidade do país.
Por seu turno o PRS diz que existe apenas em Angola uma “democracia protocolar e formal” em que instituições como o parlamento não servem os seus propósitos democráticos.
Falando á Voz da América o secretário provincial do MPLA em Luanda para assuntos políticos, económicos e sociais, Norberto Garcia, disse que “é muito normal que a oposição faça oposição mas não é muito normal que a oposição promova, incite e fomente dentro e fora do país práticas que põem em causa o que está a ser alcançado no país”.
“É preciso prudência principalmente quando se vai lá para fora,” acrescentou Norberto Garcia recordando que há foros no país onde problemas podem ser discutidos.
Mas Joaquim Nafoia, porta-voz do partido da Renovação Social, disse que a oposição só tem encontrado entraves.
Nafoia disse que o seu partido apresentou diversos pedidos de interpelação no parlamento a vários ministros e que nunca recebeu qualquer resposta.
“Quando as instituições vocacionadas para o efeito não respondem onde é que as pessoas devem reclamar?,” interrogou o porta voz do PRS.
“É através de denúncias públicas através de conferências de imprensa,” acrescentou.
Nafoia disse ainda que a oposição é excluída dos órgãos de informação e que mesmo os privados são controlados por “indivíduos” ligados ao partido no poder e recordou que ainda recentemente ninguém dos órgãos de informação oficiais compareceu a uma conferência de imprensa do seu partido.
O porta voz do PRS disse ainda que o país esta a caminhar para um sistema de “dinastia” política em que os membros do MPLA tem que sempre elogiar “o chefe” que aparece como uma figura “infalível ou um génio”.
Norberto Gargia negou que o MPLA quisesse eliminar a oposição e disse que no passado quando partidos da oposição atravessaram momentos críticos foi o próprio MPLA que os ajudou.
Garcia abordou também a questão das acções judiciais levadas a cabo contra dirigentes do partido e acusações de corrupção contra o próprio presidente José Eduardo dos Santos.
“Os ditos factos não são factos são bagatelas jurídicas sem consequências jurídicas nem do ponto de vista criminal ou cível,” disse Norberto Garcia para quem essas alegações contra o presidente visam “tocar numa pessoa que é muito importante para o tecido social político e partidário do país” com o objectivo de “fragilizar” as instituições.
“Angola só chega ao patamar dos vencedores porque tem dirigentes vencedores,” acrescentou Norberto Garcia que reconheceu que pode haver “falhas no nosso executivo e problemas”.
Mas, disse, “a oposição não levanta questões sérias”.
O MPLA acusou a oposição de pretender destabilizar o país através da propagação de informações no exterior que não reflectem a realidade do país.
Por seu turno o PRS diz que existe apenas em Angola uma “democracia protocolar e formal” em que instituições como o parlamento não servem os seus propósitos democráticos.
Falando á Voz da América o secretário provincial do MPLA em Luanda para assuntos políticos, económicos e sociais, Norberto Garcia, disse que “é muito normal que a oposição faça oposição mas não é muito normal que a oposição promova, incite e fomente dentro e fora do país práticas que põem em causa o que está a ser alcançado no país”.
“É preciso prudência principalmente quando se vai lá para fora,” acrescentou Norberto Garcia recordando que há foros no país onde problemas podem ser discutidos.
Mas Joaquim Nafoia, porta-voz do partido da Renovação Social, disse que a oposição só tem encontrado entraves.
Nafoia disse que o seu partido apresentou diversos pedidos de interpelação no parlamento a vários ministros e que nunca recebeu qualquer resposta.
“Quando as instituições vocacionadas para o efeito não respondem onde é que as pessoas devem reclamar?,” interrogou o porta voz do PRS.
“É através de denúncias públicas através de conferências de imprensa,” acrescentou.
Nafoia disse ainda que a oposição é excluída dos órgãos de informação e que mesmo os privados são controlados por “indivíduos” ligados ao partido no poder e recordou que ainda recentemente ninguém dos órgãos de informação oficiais compareceu a uma conferência de imprensa do seu partido.
O porta voz do PRS disse ainda que o país esta a caminhar para um sistema de “dinastia” política em que os membros do MPLA tem que sempre elogiar “o chefe” que aparece como uma figura “infalível ou um génio”.
Norberto Gargia negou que o MPLA quisesse eliminar a oposição e disse que no passado quando partidos da oposição atravessaram momentos críticos foi o próprio MPLA que os ajudou.
Garcia abordou também a questão das acções judiciais levadas a cabo contra dirigentes do partido e acusações de corrupção contra o próprio presidente José Eduardo dos Santos.
“Os ditos factos não são factos são bagatelas jurídicas sem consequências jurídicas nem do ponto de vista criminal ou cível,” disse Norberto Garcia para quem essas alegações contra o presidente visam “tocar numa pessoa que é muito importante para o tecido social político e partidário do país” com o objectivo de “fragilizar” as instituições.
“Angola só chega ao patamar dos vencedores porque tem dirigentes vencedores,” acrescentou Norberto Garcia que reconheceu que pode haver “falhas no nosso executivo e problemas”.
Mas, disse, “a oposição não levanta questões sérias”.