O governo angolano tenciona privatizar dezenas de companhias ainda na posse do governo. O ministro da economia Abrahão Gourgel disse à agência de noticias Bloomberg que nos próximos cinco anos o governo angolano tenciona privatizar 33 das cerca de 90 empresas detidas pelo Estado. Entre elas não está contudo a empresa petrolífera Sonangol.
O ministro disse que a estratégia do governo é vender as empresas não estratégicas, reduzir os custos e o número de subsídios do Executivo.
Entre as empresas que deverão ser postas à venda está a construtora Bricomil, detida pela Sonangol, dois bancos governamentais e a seguradora nacional Ensa - Seguros de Angola.
O sector mineiro também fica de fora destas privatizações devido à necessidade do Estado suportar os avultados investimentos iniciais para projectos de extracção em larga escala.
Abrahão Gourgel disse que o seu governo quer ajudar a criar 9.000 empresas e criar 300.000 postos de trabalho para combater uma taxa de desemprego que ronda os 20% e fortalecer a aposta numa economia menos dependente do petróleo.
Para tal vai fazer uso de um plano de 435 milhões de dólares com o nome de Angola Investe que vai oferecer garantias de empréstimo que podem ir até 70% do valor requerido e de um fundo de 250 milhões que dar ao governo uma participação temporária nessas empresas
Para isso o governo vai também promover as exportações e apoiar as iniciativas empresariais apoiando as pequenas e médias empresas para diversificar a economia e 'fugir' do petróleo, que representa 40% da produção nacional e vale 70% da receita do Executivo.
Pra tal o governo está preparar-se para aumentar as tarifas aduaneiras de 30 para 50% ainda este ano, disseram por outro lado responsáveis das alfândegas citados pela agência Bloomberg.
Haverá contudo isenções fiscais para matérias-primas usadas na produção industrial.
Angola deverá crescer 7,1% este ano, abrandando face aos 7,4% do ano passado, sendo que a inflação prevista para o final do ano ronda os 8%, de acordo com os números oficiais.
O ministro disse que a estratégia do governo é vender as empresas não estratégicas, reduzir os custos e o número de subsídios do Executivo.
Entre as empresas que deverão ser postas à venda está a construtora Bricomil, detida pela Sonangol, dois bancos governamentais e a seguradora nacional Ensa - Seguros de Angola.
O sector mineiro também fica de fora destas privatizações devido à necessidade do Estado suportar os avultados investimentos iniciais para projectos de extracção em larga escala.
Abrahão Gourgel disse que o seu governo quer ajudar a criar 9.000 empresas e criar 300.000 postos de trabalho para combater uma taxa de desemprego que ronda os 20% e fortalecer a aposta numa economia menos dependente do petróleo.
Para tal vai fazer uso de um plano de 435 milhões de dólares com o nome de Angola Investe que vai oferecer garantias de empréstimo que podem ir até 70% do valor requerido e de um fundo de 250 milhões que dar ao governo uma participação temporária nessas empresas
Para isso o governo vai também promover as exportações e apoiar as iniciativas empresariais apoiando as pequenas e médias empresas para diversificar a economia e 'fugir' do petróleo, que representa 40% da produção nacional e vale 70% da receita do Executivo.
Pra tal o governo está preparar-se para aumentar as tarifas aduaneiras de 30 para 50% ainda este ano, disseram por outro lado responsáveis das alfândegas citados pela agência Bloomberg.
Haverá contudo isenções fiscais para matérias-primas usadas na produção industrial.
Angola deverá crescer 7,1% este ano, abrandando face aos 7,4% do ano passado, sendo que a inflação prevista para o final do ano ronda os 8%, de acordo com os números oficiais.