Oito pessoas foram detidas, em Maputo, na segunda-feira, 17, acusadas de envolvimento num esquema de corrupção nos serviços aduaneiros, que lesou o Estado em 18,6 milhões de dólares.
A Procuradoria Geral da República (PGR) diz que entre os detidos estão funcionários séniores das Alfândegas, despachantes aduaneiros e empresários, envolvidos num esquema de fuga ao fisco através da importação de bens, incluindo viaturas de luxo.
Entre os empresários figuram indianos, paquistaneses, libaneses e chineses.
A mesma fonte refere que, como parte do esquema, funcionários da Direcção-Geral das Alfândegas emitiram isenção de encargos aduaneiros no valor de 18.6 milhões de dólares, alegando que era para entrada no país de roupa usada para ajuda às vítimas do terrorismo em Cabo Delgado.
Sem indicar os nomes dos envolvidos, a PGR anunciou também a apreensão de imóveis, viaturas de luxo e dinheiro.