A região do baixo Limpopo, arredores da cidade de Xai-Xai, em Gaza, está a mudar de face. Moçambicanos, chineses e italianos estão empenhados na produção de cereais, sobretudo arroz e milho.
O processo é impulsionado pelo Regadio do Baixo Limpopo, uma empresa pública criada há dois anos.
Até final deste ano, a imagem do Vale do Limpopo vai ser totalmente diferente. A companhia chinesa Wanbão está a investir 250 milhões de dólares norte-americanos para a produção de cereais, num período de cinco anos, tendo já lavrado dois mil dos primeiros cinco mil hectares de um total de 20 mil concedidos pelo governo para a produção de alimentos.
No final da semana passada estavam no terreno mais de 50 tractores, 150 máquinas pesadas de abertura de valas de irrigação e 400 técnicos, incluindo engenheiros de construção civil e agrónomos.
Wanbão emprega 600 jovens moçambicanos, um número que poderá aumentar com o alargamento das áreas de cultivo e início de produção.
O trabalho está mesmo ao rubro. Desde o amanhecer ao pôr do sol, homens e máquinas trabalham a todo o vapor sob comando do Mr Low, um engenheiro agrónomo de 50 anos de idade, 30 dos quais de experiência na produção de arroz na China, sua terra natal que disse que este ano “já não há muito tempo para a construção do sistema de irrigação este ano, pelo que agora estão a trabalhar nos dois mil hectares para arroz”.
“ Toda a área é para produção de arroz para consumo interno e depois se restar pode-se pensar em exportar, mas a prioridade é o mercado local, “ acrescentou.
Noutro extremo do Vale do Limpopo há uma empresa italiana chamada IgoSamaritine que está investindo 5 milhões de dólares norte-americanos para a produção de cereais, tendo já preparado 400 hectares de um total de mil atribuídos pelo governo. O gestor do projecto, Armando Bambo, tem prazos para apresentar resultados.
“Nos próximos 120 dias já haverá cereais nesta zona. Temos tudo. Auto-combinadas, secadores e armazéns já estão a chegar. A terra está preparada para o lançamento da semente” – revelou Bambo o jovem gestor com experiência em agricultura acumulada na África do Sul, Zimbábwe, Zâmbia e Itália.
Os pequenos produtores nacionais que usam tracção animal ou enxada de cabo curto vão beneficiar do processo de transferência de tecnologias. Aliás, esta semana alguns pequenos agricultores recebem moto-cultivadoras doadas pela empresa italiana.
Entretanto, os tradicionais criadores de gado estão muito aflitos. Dizem que já não têm lugar para pastagem do seu gado.
Mas o Presidente do Regadio do Baixo Limpopo, Armando Ussivane, garante que tudo está acautelado no projecto do relançamento do regadio criado em 1952 para produzir alimentos em forma de cereais e hortícolas.
O processo é impulsionado pelo Regadio do Baixo Limpopo, uma empresa pública criada há dois anos.
Até final deste ano, a imagem do Vale do Limpopo vai ser totalmente diferente. A companhia chinesa Wanbão está a investir 250 milhões de dólares norte-americanos para a produção de cereais, num período de cinco anos, tendo já lavrado dois mil dos primeiros cinco mil hectares de um total de 20 mil concedidos pelo governo para a produção de alimentos.
No final da semana passada estavam no terreno mais de 50 tractores, 150 máquinas pesadas de abertura de valas de irrigação e 400 técnicos, incluindo engenheiros de construção civil e agrónomos.
Wanbão emprega 600 jovens moçambicanos, um número que poderá aumentar com o alargamento das áreas de cultivo e início de produção.
O trabalho está mesmo ao rubro. Desde o amanhecer ao pôr do sol, homens e máquinas trabalham a todo o vapor sob comando do Mr Low, um engenheiro agrónomo de 50 anos de idade, 30 dos quais de experiência na produção de arroz na China, sua terra natal que disse que este ano “já não há muito tempo para a construção do sistema de irrigação este ano, pelo que agora estão a trabalhar nos dois mil hectares para arroz”.
“ Toda a área é para produção de arroz para consumo interno e depois se restar pode-se pensar em exportar, mas a prioridade é o mercado local, “ acrescentou.
Noutro extremo do Vale do Limpopo há uma empresa italiana chamada IgoSamaritine que está investindo 5 milhões de dólares norte-americanos para a produção de cereais, tendo já preparado 400 hectares de um total de mil atribuídos pelo governo. O gestor do projecto, Armando Bambo, tem prazos para apresentar resultados.
“Nos próximos 120 dias já haverá cereais nesta zona. Temos tudo. Auto-combinadas, secadores e armazéns já estão a chegar. A terra está preparada para o lançamento da semente” – revelou Bambo o jovem gestor com experiência em agricultura acumulada na África do Sul, Zimbábwe, Zâmbia e Itália.
Os pequenos produtores nacionais que usam tracção animal ou enxada de cabo curto vão beneficiar do processo de transferência de tecnologias. Aliás, esta semana alguns pequenos agricultores recebem moto-cultivadoras doadas pela empresa italiana.
Entretanto, os tradicionais criadores de gado estão muito aflitos. Dizem que já não têm lugar para pastagem do seu gado.
Mas o Presidente do Regadio do Baixo Limpopo, Armando Ussivane, garante que tudo está acautelado no projecto do relançamento do regadio criado em 1952 para produzir alimentos em forma de cereais e hortícolas.