MAPUTO —
A polícia moçambicana ameaça entrar em greve geral a partir do próximo dia 1 de Março, para reivindicar aumentos salariais, o pagamento de subsídios de risco e melhoria das suas condições de trabalho.
Esta ameaça foi comunicada através de cartas anónimas enviadas aos órgão de informação em Maputo e que, alegadamente, representam um posicionamento da maioria dos agentes policiais, sobreturo, os dos escalões subalternos, cujos salários base estão em pouco mais de 3500 Meticais, aproximadamente 120 dólares mensais.
O Comandante Geral da Polícia da República, Jorge Khalau, veio este fim de semana a público desmentir a greve e denunciar alegados agitadores no seu da corporação, que querem criar desestabilização.
“Na polícia não há greve, por Lei. Não acredito que haverá greve e digo mesmo que não haverá greve” garantiu Khalau.
O Comandante Geral disse ainda conhecer indivíduos que estão na corporação “e pretendem criar confusões para desmotivar”.
“Nós não estamos parados. Estamos agora a mesa a trabalhar para rever o salário dos polícias, portanto, esses outros tem outras intenções”, acrescentou Khalau.
Uma das questões levantadas como estando na origem da anunciada greve é a falta de promoções no seio da corporação. Segundo a carta a que a reportagem da Voz da América em Maputo teve acesso, há mais de dois anos que não há promoções no seio da polícia, exceptuando em escalões de alta hierarquia.
Khalau desmente e diz que este é um falso argumento.
“Nós estamos a promover e ainda neste momento estamos a preparar promoções para este ano. O que posso assegurar é que queremos trabalho. Não vamos promover agentes corruptos, que andam a estorquir os cidadão nem agentes incopetentes, nem que tenham 35 anos na corporação”, concluiu Khalau na sua reacção ao anúncio da greve.
Desde a greve dos médicos registada em Janeiro passado, o espectro de greve está a ensombrar outros sectores da Função Pública.
Para alé da polícia, há também indicações, ainda não confirmadas de forma oficial, de uma mobilização no seio dos enfermeiros, que também querem ver os seus salários revistos e as suas condições de vida melhoradas.
Esta ameaça foi comunicada através de cartas anónimas enviadas aos órgão de informação em Maputo e que, alegadamente, representam um posicionamento da maioria dos agentes policiais, sobreturo, os dos escalões subalternos, cujos salários base estão em pouco mais de 3500 Meticais, aproximadamente 120 dólares mensais.
O Comandante Geral da Polícia da República, Jorge Khalau, veio este fim de semana a público desmentir a greve e denunciar alegados agitadores no seu da corporação, que querem criar desestabilização.
“Na polícia não há greve, por Lei. Não acredito que haverá greve e digo mesmo que não haverá greve” garantiu Khalau.
O Comandante Geral disse ainda conhecer indivíduos que estão na corporação “e pretendem criar confusões para desmotivar”.
“Nós não estamos parados. Estamos agora a mesa a trabalhar para rever o salário dos polícias, portanto, esses outros tem outras intenções”, acrescentou Khalau.
Uma das questões levantadas como estando na origem da anunciada greve é a falta de promoções no seio da corporação. Segundo a carta a que a reportagem da Voz da América em Maputo teve acesso, há mais de dois anos que não há promoções no seio da polícia, exceptuando em escalões de alta hierarquia.
Khalau desmente e diz que este é um falso argumento.
“Nós estamos a promover e ainda neste momento estamos a preparar promoções para este ano. O que posso assegurar é que queremos trabalho. Não vamos promover agentes corruptos, que andam a estorquir os cidadão nem agentes incopetentes, nem que tenham 35 anos na corporação”, concluiu Khalau na sua reacção ao anúncio da greve.
Desde a greve dos médicos registada em Janeiro passado, o espectro de greve está a ensombrar outros sectores da Função Pública.
Para alé da polícia, há também indicações, ainda não confirmadas de forma oficial, de uma mobilização no seio dos enfermeiros, que também querem ver os seus salários revistos e as suas condições de vida melhoradas.