Em Moçambique, a taxa de suicídio tem vindo a subir de forma alarmante nos últimos tempos e muitos especialistas afirmam que isso é resultante do lugar secundário atribuído às doenças mentais. Tal a opinião do director do centro de saúde mental São João de Deus em Nampula.
O director do centro de saúde mental de Nampula disse que não apenas a patologia é menosprezada pelas comunidades como também pelos profissionais de saúde que consideram a doença algo de normal na cultura moçambicana.
“A pessoa suicida-se quando está mal, quando está só, a sofrer sozinha, ninguém entende, ninguém ajuda e a solução é terminar com a vida”, disse José Paulo, para depois explicar que a depressão é um transtorno mental comum, caracterizado por tristeza, perda de interesse, ausência de prazer, oscilação entre sentimentos de culpa e auto-estima.
O nosso entrevistado não apontou dados concretos sobre a entrada no seu centro de pacientes a padecerem da patologia, porém explicou que a tendência foi a de um aumento nos últimos anos. Em 2010, o centro de saúde mental S. João de Deus de Nampula realizou um total de 5.373 consultas, dois quais 603 pacientes foram internados.
Em 2011, 8.750 consultas e 778 internamentos e já nos primeiros seis meses deste ano, foram atendidos 4.404 pacientes, dos quais 335 foram internados. Em todos anos, de acordo com José Paulo, o maior número é de homens, sinal evidente de que estes, lideram a lista dos que mais padecem de doenças mentais pelo menos na região norte do país.
O centro de saúde mental de Nampula, atende pacientes da região norte do país, mas presentemente tem doentes internados provenientes de Zambézia, Sofala e Maputo.
Recorde-se que ontem celebrou-se em todo o Mundo, o dia da saúde mental e o tema proposto este ano pela organização Mundial de Saúde foi: “ A depressão, uma crise Global”.
Em prol deste tema, o centro de saúde mental, juntou estudantes de medicina, psicólogos, técnicos de psiquiatria e assistentes sociais, tendo discutido com profundeza os desafios dos profissionais da saúde com vista a erradicação da doença. Para além da depressão, a epilepsia e esquizofrenia são os casos mais frequentes em Nampula, explicou José Paulo.
O director do centro de saúde mental de Nampula disse que não apenas a patologia é menosprezada pelas comunidades como também pelos profissionais de saúde que consideram a doença algo de normal na cultura moçambicana.
“A pessoa suicida-se quando está mal, quando está só, a sofrer sozinha, ninguém entende, ninguém ajuda e a solução é terminar com a vida”, disse José Paulo, para depois explicar que a depressão é um transtorno mental comum, caracterizado por tristeza, perda de interesse, ausência de prazer, oscilação entre sentimentos de culpa e auto-estima.
O nosso entrevistado não apontou dados concretos sobre a entrada no seu centro de pacientes a padecerem da patologia, porém explicou que a tendência foi a de um aumento nos últimos anos. Em 2010, o centro de saúde mental S. João de Deus de Nampula realizou um total de 5.373 consultas, dois quais 603 pacientes foram internados.
Em 2011, 8.750 consultas e 778 internamentos e já nos primeiros seis meses deste ano, foram atendidos 4.404 pacientes, dos quais 335 foram internados. Em todos anos, de acordo com José Paulo, o maior número é de homens, sinal evidente de que estes, lideram a lista dos que mais padecem de doenças mentais pelo menos na região norte do país.
O centro de saúde mental de Nampula, atende pacientes da região norte do país, mas presentemente tem doentes internados provenientes de Zambézia, Sofala e Maputo.
Recorde-se que ontem celebrou-se em todo o Mundo, o dia da saúde mental e o tema proposto este ano pela organização Mundial de Saúde foi: “ A depressão, uma crise Global”.
Em prol deste tema, o centro de saúde mental, juntou estudantes de medicina, psicólogos, técnicos de psiquiatria e assistentes sociais, tendo discutido com profundeza os desafios dos profissionais da saúde com vista a erradicação da doença. Para além da depressão, a epilepsia e esquizofrenia são os casos mais frequentes em Nampula, explicou José Paulo.