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Moçambique: Conversações Frelimo-Renamo terminam sem acordo


Liderança da Renamo encontra-se na Gorongosa
Liderança da Renamo encontra-se na Gorongosa

A Renamo apresentou três pontos que considera fundamentais para a consolidação da democracia.

Em Moçambique, a segunda ronda de conversações entre a Renamo e o governo moçambicano sobre aspectos destinados a garantir a consolidação da paz terminaram sem quaisquer resultados.

A Renamo apresentara três pontos considerados fundamentais para a consolidação da democracia, nomeadamente: órgãos eleitorais, defesa e segurança e despartidarização das instituições do estado.

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O chefe da delegação do governo, o ministro da agricultura e membro da comissão política da Frelimo, José Pacheco, disse que a questão dos órgãos eleitorais vai ser abordada pela Assembleia da República, na qual a Renamo tem 51 deputados e está representada nas oito comissões parlamentares especializadas de trabalho.

A Assembleia da República aprovou o pacote eleitoral com votos da Frelimo e do Movimento Democrático de Moçambique, MDM. A Renamo votou contra, acreditando no sucesso das negociações que estava a ter com o governo da Frelimo.

O pacote eleitoral prevê uma comissão nacional de eleições com 13 membros.
Entretanto, sobre as negociações o governo considera que os outros dois temas estão devidamente incorporados na Constituição da República e ou noutra legislação nacional.

A delegação da Renamo, chefiada pelo seu secretário-geral, diz que está muito desapontada com a resposta do governo da Frelimo e que agora deixa tudo nas mãos do povo. Mas o seu líder, Afonso Dhlakama, que se encontra nos campos da serra de Gorongosa, ainda não se pronunciou sobre o desfecho vazio das negociações.

Na semana passada, Dhlakama acreditava num desfecho positivo de vitória para as duas partes. Entretanto, Dhlakama reiterou que jamais vai fazer guerra, apesar de estar nas matas de Gorongosa.
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