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Moçambique: Raptos levam a afastamento de director da polícia


A Ordem dos Advogados considera necessário equipar a polícia de investigação criminal com meios eficazes.

O Ministério do Interior moçambicano exonerou o director da Policia de Investigação Criminal, PIC, por forma a refrescar a instituição e dota-la de nova dinâmica na sua actuação.
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A decisão surge na sequência de nova vaga de raptos. Segundo alguma imprensa nacional, a queda de Cumbana está relacionada com a onda de raptos que assombram o país.

Sectores relevantes da sociedade consideram que a exoneração de Cumbana não é a solução para o problema.

A Ordem dos Advogados considera necessário equipar a polícia de investigação criminal com meios eficazes para responder a sofisticação deste tipo de crimes e ainda, reitera a necessidade daquela unidade sair da subordinação do comando da cidade.

A Comunidade Maometana considera mesmo que a resposta ao problema dos raptos passa por reformas profundas ao nível de todo o Ministério do Interior.

Enquanto o primeiro grupo de operativos de raptos era condenado em tribunal, da cidade da Beira chegavam informações da execução, em cativeiro, de um adolescente de 13 anos.

Segundo contaram os familiares o menor foi executado porque a família não conseguiu pagar o valor exigido como resgate.

Esta tragedia atiçou os nervos da comunidade Maometana, que diz mesmo estar órfã de protecção.
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