A licença de maternidade de em Moçambique vai ser alargada de 60 para 90 dias, mas vai apenas abranger os funcionarios públicos.
A dúvida agora é saber se o sector privado irá acompanhar o público
Homens e mulheres do aparelho do Estado estão de acordo com a medida.
Entretanto, se o objectivo da legislação é proteger a saúde da mulher e o bem-estar da criança recém-nascida, abre um precedente com carácter de descriminação para as trabalhadoras do sector privado, que não são abrangidas pela medida.
Caifadine Manasse, deputado da bancada da Frelimo, espera que o sector privado tenha bom senso e adopte a mesma lei para os seus funcionários.
Já Alfredo Magumisse, docente universitário e deputado da Renamo, prevê um diálogo complicado para que o sector privado adopte a medida.