Faz agora um ano, Afonso Dhlakama, o líder do maior partido da oposição moçambicana, a Renamo, decidiu regressar ao seu antigo-quartel general do tempo da guerra civil na Gorongosa.
De acordo com a Renamo, o seu líder foi obrigado a aquartelar-se em Santhunjira porque “a democracia estava ameaçada”. Dhlakama liderou o partido durante a guerra civil concluindo em 1992 o acordo de paz com o governo moçambicano.
Contudo desde a introdução da democracia multipartidária em Moçambique, o papel da Renamo tem vindo a perder importância com a diminuição do seu peso eleitoral.
Desde o início do ano a tensão político-militar no país tem vindo a crescer depois do impasse nas conversações entre a Renamo e o governo acerca de uma maior representação do partido na Comissão Nacional de Eleições.
A Renamo já fez saber que vai boicotar as eleições municipais de Novembro próximo e escaramuças entre as suas forças na região da Gorongosa com elementos das forças governamentais têm vindo a suceder-se causando grande instabilidade na região com as inevitáveis repercussões negativas na economia.
Para nos fazer o ponto da situação contactamos a pesquisadora da organização Chatham House, Elisabete Azevedo-Harman.
De acordo com a Renamo, o seu líder foi obrigado a aquartelar-se em Santhunjira porque “a democracia estava ameaçada”. Dhlakama liderou o partido durante a guerra civil concluindo em 1992 o acordo de paz com o governo moçambicano.
Contudo desde a introdução da democracia multipartidária em Moçambique, o papel da Renamo tem vindo a perder importância com a diminuição do seu peso eleitoral.
Desde o início do ano a tensão político-militar no país tem vindo a crescer depois do impasse nas conversações entre a Renamo e o governo acerca de uma maior representação do partido na Comissão Nacional de Eleições.
A Renamo já fez saber que vai boicotar as eleições municipais de Novembro próximo e escaramuças entre as suas forças na região da Gorongosa com elementos das forças governamentais têm vindo a suceder-se causando grande instabilidade na região com as inevitáveis repercussões negativas na economia.
Para nos fazer o ponto da situação contactamos a pesquisadora da organização Chatham House, Elisabete Azevedo-Harman.