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Raparigas moçambicanas em situação delicada


Sob o lema: “Inovando em prol da Educação da Rapariga” o Mundo celebra,pela segunda vez, o Dia Internacional da Rapariga.

Delicada, é como a situação da rapariga é descrita, em Moçambique. Maira Domingos, Coordenadora do Programa de Direitos Sexuais e Reprodutivos do Fórum Mulher, uma Organização Não-Governamental Moçambicana, diz que as preocupações são muitas.
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Lénia Mucabel e Aline Munezero, duas raparigas de 18 anos, a estudar em Maputo, no Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de Moçambique, ISCTEM. Reconhecem que têm muito mais sorte que muitas outras meninas da sua idade e que vivem sobretudo nas zonas rurais, onde há mais problemas, onde a rapariga sofre mais.

Sob o lema: “Inovando em prol da Educação da Rapariga” o mundo celebra, esta sexta-feira, pela segunda vez, o Dia Internacional da Rapariga, uma data adoptada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em Dezembro de 2011. Em Moçambique, a data não passou em branco. As cerimónias centrais tiveram lugar no Instituto Comercial e Industrial da Matola e foram orientadas pelo próprio Ministro da Educação, na presença estudantes e de diversas personalidades e parceiros de cooperação.

Houve, naturalmente, muitos discursos e todos eles no sentido de apelar e sensibilizar, salientando a importância da inovação no avanço da educação das raparigas e na promoção da aprendizagem e empoderamento. Uma educação que, para Lénia Mucabel e Aline Munezero, é indispensável.
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