Uma equipa do Fundo Monetário Internacional (FMI) está desde hoje em Maputo, para 12 dias de avaliação e conversações com o governo moçambicano, que poderão culminar com a assinatura de um novo pacote de ajuda ao país.
A missão é chefiada por Michel Lazare, economista que liderou a missão que negociou os termos de referência para a auditoria forense sobre a dívida pública, e que está em curso no país.
Apesar de haver poucas informações sobre a visita, economistas nacionais consideram que a chegada da missão é reflexo dos resultados das medidas adoptadas recentemente pelo governo, em resposta às exigências impostas pelo FMI, entre as quais a auditoria forense e reformas macro-economicas.
Gabriel dos Santos, economista e docente na Universidade Sul africana de Wits, salienta que as perspectivas para um futuro próximo são positivas, em termos macro-económicos, contudo, enquanto não se reflectirem no bolso do cidadão, estas terão pouco significado.
O governo moçambicano considera vital um acordo para uma nova ajuda para salvar as contas públicas do colapso.