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Analistas dizem que apoio externo ao orçamento ainda depende de auditoria


Primeiro-ministro anunciou um pacote de 1.7 mil milhões de dólares para programas de financiados pelo Banco Mundial

O primeiro-ministro moçambicano, Carlos Agostinho do Rosário, disse na quinta-feira, 15, em Inhambane, que o Banco Mundial aprovou um pacote de ajuda no valor de 1.7 mil milhões de dólares para programas de desenvolvimento em Moçambique, o que significa que os doadores têm confiança no país.

Entretanto alguns analistas dizem que apesar da eventual retoma, pelo Banco Mundial, da assistência a programas de desenvolvimento em Moçambique, não é expectável que outros doadores voltem a apoiar o Orçamento de Estado, sem a divulgação dos resultados da auditoria Internacional às chamadas dívidas ocultas.

Moçambique: Apoio externo ao orçamento ainda depende de auditoria, dizem analistas
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Os parceiros de Moçambique suspenderam o apoio ao Orçamento de Estado, na sequência da descoberta das chamadas dívidas ocultas, exigindo uma auditoria internacional, entretanto já realizada, e cujos resultados deverão ser divulgados em breve, segundo a Procuradoria-Geral da República.

O economista João Mosca, não se pode dizer, de forma tranquila, que os parceiros vão retomar, de imediato, o apoio a Moçambique.

Segundo aquele economista, alguns países poderão voltar a apoiar o Orçamento de Estado, uns não e outros vão reduzir drasticamente o seu apoio.

"Aqueles que decidirem contribuir para o Orçamento de Estado, as suas decisões dependerão, naturalmente, do resultado da auditoria internacional às dívidas ocultas e também das medidas que forem tomadas das eventuais situações anómalas verificadas", destacou aquele economista.

Entretanto, outros analistas dizem que depois do pacote do Banco Mundial, os moçambicanos devem preparar-se para uma vida mais difícil, resultante de um possível acordo entre o Governo e Fundo Monetário Internacional, "porque uma das recomendações do FMI é cortar na despesa pública, o que significa que muitos dos investimentos, principalmente sociais que eram efectuados pelo Governo, não serão feitos".

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