Organizações da Sociedade Civil exigiram a abolição das passagens semi-automíticas, como parte das reformas necessárias no currículo em vigor ao nível do ensino primário, por forma a inverter a tedência cada vez acentuada, da queda da qualidade de ensino, em particular nas escolas públicas e na maioria das privadas.
Esta exigência foi apresentada durante a 14ª Sessão Plenária do Observatório de Desenvolvimento, um fórum consultivo que reuniu membros do governo, sociedade civil e parceiros internacionais de cooperação, para a avaliação do Plano Económico e Social (PES) do primeiro semestre do ano em curso, as linhas de acção do programa de governação para 2014 e do Guião de Orientação para os próximos observatórios.
A sociedade civil considera que o actual currículo contêm medidas polémicas vistas como sendo as causas que fazem com que muitas crianças concluam o ciclo primário com fracas aptidões de leitura e escrita.
De entre os factores que contribuem para o a fraca qualidade educacional a sociedade civil aponta as chamadas passagens semi-automáticas, o excesso de disciplinas entre a 1ª e a 3ª classes, o ensino bilingue e a ausência de factores de pressão dos alunos.
“Assim recomenda-se a abolição das passagens semi-automáticas, a reducção das disciplinas, a reitrodução de factores de pressão ao aluno e recuperar as têcnicas clássicas de ensino” disse Humberto Zaqueu, Oficial de Advocacia do Grupo Moçambicano da Dívida (GMD), na apresentação das propostas das organizações cívicas nacionais.
As passagens semi-automáticas são apontadas como um factor que desistimula o esforço, quer por parte do aluno, facto que piora pela ausência das têcnicas clássicas do ensino, nomeadamente, a redacção, o ditado e a tabuada, que debilitam a qualidade de formação do aluno.
O vice-ministro da educação, Itai Meque saiu em defesa do seu sector. Com a mesma retórica de sempre, reconheceu a existência de desafios, nomeadamente, ao nível do rácio professor-aluno, falta de infraestruturas escolares e qualidade do ensino, mas defendeu as passagens semi-automáticas.
“Alguns problemas que estão a ser tratados aqui já foram identificados e o que estamos a fazer como sector é trabalharmos com os professores porque não está dito que quem não sabe passa de classe. A passagem é por ciclo de aprendizagem” justificou Itai Meque numa clara defesa da manutenção do processo.
Esta exigência foi apresentada durante a 14ª Sessão Plenária do Observatório de Desenvolvimento, um fórum consultivo que reuniu membros do governo, sociedade civil e parceiros internacionais de cooperação, para a avaliação do Plano Económico e Social (PES) do primeiro semestre do ano em curso, as linhas de acção do programa de governação para 2014 e do Guião de Orientação para os próximos observatórios.
A sociedade civil considera que o actual currículo contêm medidas polémicas vistas como sendo as causas que fazem com que muitas crianças concluam o ciclo primário com fracas aptidões de leitura e escrita.
De entre os factores que contribuem para o a fraca qualidade educacional a sociedade civil aponta as chamadas passagens semi-automáticas, o excesso de disciplinas entre a 1ª e a 3ª classes, o ensino bilingue e a ausência de factores de pressão dos alunos.
“Assim recomenda-se a abolição das passagens semi-automáticas, a reducção das disciplinas, a reitrodução de factores de pressão ao aluno e recuperar as têcnicas clássicas de ensino” disse Humberto Zaqueu, Oficial de Advocacia do Grupo Moçambicano da Dívida (GMD), na apresentação das propostas das organizações cívicas nacionais.
As passagens semi-automáticas são apontadas como um factor que desistimula o esforço, quer por parte do aluno, facto que piora pela ausência das têcnicas clássicas do ensino, nomeadamente, a redacção, o ditado e a tabuada, que debilitam a qualidade de formação do aluno.
O vice-ministro da educação, Itai Meque saiu em defesa do seu sector. Com a mesma retórica de sempre, reconheceu a existência de desafios, nomeadamente, ao nível do rácio professor-aluno, falta de infraestruturas escolares e qualidade do ensino, mas defendeu as passagens semi-automáticas.
“Alguns problemas que estão a ser tratados aqui já foram identificados e o que estamos a fazer como sector é trabalharmos com os professores porque não está dito que quem não sabe passa de classe. A passagem é por ciclo de aprendizagem” justificou Itai Meque numa clara defesa da manutenção do processo.