Links de Acesso

Moçambique: Comunidades religiosas seguem com opiniões próprias o conflito entre Israel e Hamas


Palestinianos resgatam criança de escombros em edifício destruído por bombardeamentos israelitas, 24 outubro 2023
Palestinianos resgatam criança de escombros em edifício destruído por bombardeamentos israelitas, 24 outubro 2023

Moçambicana radicada em Israel defende direito de defesa de Telavive, mas diz-se preocupada com a morte de civis.

Apesar da distância geográfica, a comunidade religiosa em Moçambique está atenta aos acontecimentos na Faixa de Gaza e junta-se em solidariedade aos palestinianos e nos apelos para o fim da guerra.

Com sentimento de muita agonia está a comunidade muçulmana que olha para a situação, com críticas profundas para o Governo israelita, ao qual apontam toda a responsabilidade pelo nível que o conflito atingiu.

Moçambique: Comunidades religiosas seguem com opiniões próprias o conflito entre Israel e Hamas
please wait

No media source currently available

0:00 0:03:07 0:00

“Se nós olharmos para aquilo que as Nações Unidas defendem no Direito Internacional, o que Israel está a fazer neste momento é praticamente um genocídio, que é crime contra a humanidade, mas, infelizmente, ninguém será levado a qualquer tribunal por isso”, defende o sheik Saide Abibo, membro da Comunidade Islâmica em Maputo.

Do lado dos cristãos, também é com pesar que acompanham a situação no Médio Oriente.

Eles apelam ao diálogo para o fim do conflito e preparam para esta semana, cerimónias de solidariedade para com os palestinianos.

“Nós, como Conselho Cristão de Moçambique, não somos a favor a violência. Acreditamos que os homens têm capacidade de diálogo para resolver os seus problemas. Do nosso lado estamos nos preparando para a oração e levar a cabo um movimento de solidariedade, ainda esta semana”, explica o Bispo Rogério Lambo, presidente do Conselho Cristão de Moçambique.

Por outro lado, a organização faz apelos ao governo moçambicano, para que “use da sua diplomacia, para que, ao nível dos fóruns internacionais, leve esta mensagem de diálogo para acabar com o conflito”.

A Voz da América em Maputo conversou com uma moçambicana residente em Israel.

Casada com um israelita, a fonte não quis ser identificada, mas falou do sentimento perante a nova etapa do conflito, que sentiu os efeitos de perto.

“Eu acho que Israel tem o direito de se defender e precisava dar uma resposta ao ataque terrorista que aconteceu. O único problema que vejo é o nível de proporção que está a ser aplicado. Ainda assim, olho para a situação como complexa, uma vez que o Hamas é um movimento terrorista que tem bases militares próximo de escolas e hospitais e, Israel, com esta ideia de querer destruir o Hamas acaba atingindo muitas pessoas civis”, diz a entrevistada.

O Governo de Moçambique não se pronunciou ainda sobre

Fórum

XS
SM
MD
LG