Moçambique está a entrar numa crise e faltam iniciativas para resolver o problema das manifestações contra o processo eleitoral, dizem analistas.
“A crise política está a agudizar-se a cada dia que passa, e o diálogo deve ser a solução”, defende o analista político Manuel Alves, avançando, no entanto, que “estamos com problemas de crise de iniciativas práticas para se encontrar uma solução para este problema’’.
Alves realça que “estamos a levar mais tempo e isso faz com que o problema já de si insustentável cresça cada vez mais, e quanto mais tempo levarmos, menos hipóteses temos para encontrar soluções pacificas’’.
André Magibire, quadro sénior da Renamo, diz que “faltou vontade política” para que o encontro desta terça-feira, 26 se realizasse, interrogando-se em que condições viria Venâncio Mondlane para esse diálogo.
Magibire defende que, havendo processos-crime contra Venâncio Mondlane, “a Assembléia da República devia reunir-se extraordinariamente para aprovar uma lei que amnistiasse os crimes de que ele está a ser acusado”.
Para o analista político Fernando Mbanze, também não existe outros caminhos para se sair desta crise, se não continuar a tentar falar e criar condições para que o debate político proposto pelo Chefe de Estado se realize’’.
Entretanto, o Presidente da República diz continua a trabalhar no sentido de se concretizar o encontro com os quatro candidatos presidenciais.
Acompanhe:
Fórum