Mais de duas mil famílias desalojadas, casas e propriedades agrícolas destruídas é o rescaldo das violentas chuvas que se fizeram sentir na região de Benguela.
Os Serviços de Protecção Civil falam em cerca de 100 casas destruídas
Em menos de 24 horas, transbordaram os rios Cavaco, Catumbela e o Coporolo, que absorveram largos milhões de dólares num programa de regularização que implicou, entre outras acções, a construção de diques de protecção.
O chefe dos Serviços de Protecção Civil, Horácio da Silva, disse que foram destruídas pelo menos 73 casas “muitos campos agrícolas inundados e duas mil e trezentas famílias desalojadas”.
No Caimbambo, um agricultor disse ter perdido cerca de três hectares de produção agrícola.
"Muito dinheiro perdido, tendo em conta o que foi investido”, revelou o agricultor, acrescentando que "a tubagem foi embora, assim como o tomate e o citrino”.
O administrador municipal de Benguela, Leopoldo Munhongo, já pensa em estratégias para o apoio que se impõe a famílias desalojadas
“Estamos a deixar um apelo para que a população esteja em prevenção”, disse, afirmando que “as últimas informações indicam que às águas continuam a entrar com alguma força”.
Ele prometeu que na companhia dos técnicos, as autoridades vão percorrer todo o dique e depois "tomar medidas cautelares".