Filipe Nyusi iniciou neste domingo (15) o penúltimo ano do seu segundo mandato como Presidente da República, no meio de opiniões distintas sobre o seu desempenho.
Na sua auto-avaliação, Nyusi escusa-se de cantar vitórias, mas diz que o tempo dirá por si sobre as suas realizações.
"Há muita coisa que está a ser feita, mas, naturalmente, há aspectos que o impacto só poderá ser visto a médio e longo prazos" disse Nyusi, em conferência de imprensa, na partida, este domingo, para uma visita de Estado aos Emirados Árabes Unidos.
Nyusi aponta a paz como sendo uma das suas principais batalhas e que há conquistas.
A “paz é um processo que deve ser constantemente cultivado, porque há sempre situações que possam gerar conflitos," diz.
Mas nas ruas de Maputo, os cidadãos mostram-se divididos na avaliação dos três anos decorridos.
Alguns dizem que há alguns aspectos positivos, nomeadamente a expansão da rede de abastecimento de água e electrificação; outros salientam que o meio termo do mandado é marcado por retrocessos na questão dos direitos humanos e a falta da paz, realçada pelo conflito em Cabo Delgado.
E o analista Edilson Manjate diz, por isso, que o maior legado que Nyusi pode deixar é o país sem conflito, devendo ser este o esforço a fazer nestes derradeiros anos do mandato.
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