A Polícia da República de Moçambique (PRM) é acusada de ter morto e ferido cidadãos, que nesta 4ª feira, 5, participavam, em Maputo, numa passeata do ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane.
“Os disparos foram à queima roupa (...) tendo morto duas crianças, ferido 16 pessoas”, entre elas membros da equipa de Mondlane, diz um comunicado divulgado por Dinis Tivane, da equipa de Mondlane.
No seu Facebook, Tivane escreve que houve “violência bárbara contra pessoas que estavam simplesmente numa passeata”.
“Não se pode parar com as manifestações,” diz Tivane
Um porta-voz da PRM disse à Reuters, se dar pormenores, que as suas forças dispersaram manifestações na capital.
O incidente ocorre no dia da assinatura, no Centro de Conferência Joaquim Chissano, de um acordo de estabilização do país, liderado pelo presidente Daniel Chapo, que Mondlane diz ter chegado ao poder por meios fraudulentos.
Reporta-se que a polícia moçambicana se posicionou nas vias que dão ao local para controlar a movimentação.
(Notícia em atualização)
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