Os serviços do Hospital Materno-Infantil de Malanje estão aquém da demanda. Faltam medicamentos, material gastável, técnicos e espaço para o internamento de doentes.
A situação foi recentemente verificada por uma delegação da comissão executiva provincial da Organização da Mulher Angolana (OMA), encabeçada pela secretária do departamento de solidariedade e acompanhamento jurídico, Ana Abril.
Abril prometeu recolher apoios para entregar nos próximos dias àquela unidade de referência, no âmbito das realizações do Março Mulher.
A directora da instituição, médica Laurinda Vidal Quipungo, reconhece a situação.
“Uma das primeiras coisas é a enchente," disse Quipungo.
Três a quatro crianças partilham a mesma cama.
Ela disse que a falta de técnicos impossibilita a prestação de serviços de boa qualidade no hospital que diariamente recebe 120 crianças e no banco de urgência são internadas 60 a 70.
O maior número de doentes sofre de malária.