O Presidente angolano convidou organizações continentais e regionais a enviarem observadores às eleições gerais de 23 de Agosto.
A porta-voz da CNE, Júlia Ferreira, indica que o MPLA e a UNITA também convidaram partidos e organizações internacionais.
União Europeia (UE), União Africana (UA), a Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP), Comunidades Económicas dos Estados da África Central (CEEAC), e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) são algumas das 12 entidades.
Júlia Ferreira informou que o MPLA escolheu, entre outros observadores, a Frelimo (de Moçambique), Swapo (Namíbia), PCT (Congo-Brazzaville), o Partido Comunista e Socialista de Portugal, assim como a MLST-PSD (são Tomé e Príncipe).
Consta também na lista do partido no poder a ZANU (Zimbabwe), o Congresso Nacional Africano (ANC), da África do Sul, e o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE),bem como os partidos comunistas chinês (PCC) e do Vietnam.
A UNITA,omaior partido da oposição, indicou a Fundação Carter (Estados Unidos), o Partido da Renovação Social (Guiné Bissau), o Partido Popular Espanhol (Espanha), MLC (RDC),Renamoe MDM ambos de Moçambique e a Fundação Conrado Wessel (FCW), entre outros.
A VOA sabe que o antigo Presidente cabo-verdiano, Pedro Pires, e o antigo primeiro-ministro do arquipélago, José Maria Neves, também foram convidados como observadores.
Para o pleito de 2017, foi determinada uma quota de três mil observadores que vão ser equitativamente distribuídos pelas diferentes categorias, sendo 50 observadores internacionais para a Assembleia Nacional, 24 para o Tribunal Constitucional e 18 para cada um dos seis partidos políticos e coligações concorrentes.
Em relação à observadores nacionais, ocoordenador do Observatório Eleitoral Angolano, Luís Jimbo,revelou à VOA que cerca de mil observadores irão monitorar o processo eleitoral, estando neste momento em curso o processo de acreditação das entidades e organizações interessadas.