Concebida para pouco mais de 120 reclusos, a cadeia central do Lubango acomoda hoje 615 presos, um cenário que deixa preocupado a procuradoria da república na Huíla.
A sobrelotação daquele estabelecimento prisional em 500% está em vias de ser ultrapassada com o início da da sua reabilitação e ampliação, mas o responsável local pela justiça está com pressa.
Segundo o representante do ministério público na região, Justo Bartolomeu, o actual figurino da principal cadeia do Lubango inspira muitos cuidados, por isso entende ser urgente a sua ampliação.
“Se nós temos uma unidade prisional concebida para 120 presos e nós hoje recebemos… neste momento que vos falo nós temos na nossa cadeia mais de 610 presos veja o que é que podemos fazer? Onde a sobrelotação é inevitável! não temos outra hipótese se não pedir as autoridades competentes para ampliar as unidades prisionais para que haja espaço porque eu com 615 que tenho lá na unidade prisional se fosse de mil presos a capacidade eu não falava de sobrelotação", desabafou Justo Bartolomeu.
O início o ano passado das obras de reabilitação e ampliação da cadeia central do Lubango, num projecto que conta com o apoio do executivo italiano através da associação Marco Di Martino, caiu como uma lufada de ar fresco à procuradoria local.
Para o novo figurino da cadeia central do Lubango, está previsto a edificação de dois novos pavilhões para acolher reclusos: “Já estão a fazer o primeiro pavilhão essa resposta não sou eu que devia dar é o senhor delegado do interior, mas arrisco-me a dizer que nesse momento as actividades começaram estão a fazer o pavilhão para depois os presos passarem para aquele e depois virem ampliar esse outro, os trabalhos já começaram", frisou o procurador provincial, Justo Bartolomeu.
Reabilitação da cadeia central do Lubango cuja data de conclusão se desconhece vai trazer alívio na vida da população prisional da região.
